segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O 2º Domingo do Advento e o Papel de João Batista


Na liturgia deste domingo, notamos que a segunda vela da coroa do advento é acesa e nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá.  Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
É importante frisarmos neste domingo a pessoa de São João Batista que junto ao profeta Isaías e a Virgem Maria completam os principais personagens dentro da liturgia do advento.
Desde a designação do nome do menino, "João", que significa "Yahvé é favorável", tudo é concreta preparação divina do instrumento que o Senhor elegeu.
O papel do precursor é muito precioso: prepara os caminhos do Senhor (Is 40, 3), dá a seu povo o conhecimento da salvação. Todo o afã especulativo e contemplativo de Israel é conhecer a salvação, as maravilhas do desígnio de Deus sobre seu povo. O conhecimento dessa salvação provoca nele a ação de graças, a benção, a proclamação dos benefícios de Deus, que se expressa no Bendito seja o Senhor, Deus de Israel.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Solenidade da Imaculada Conceição


Hoje, dia 8 de dezembro, a Igreja celebra a solenidade da Imaculada Conceição, professando que a Mãe de Jesus foi concebida sem o pecado original, herança com que todos nascemos. A festa é celebrada no tempo litúrgico do Advento, de preparação para o Natal. Neste tempo, é importante lembrar-se também daquela que foi escolhida por Deus para ser a mãe do Verbo Encarnado; o Filho de Deus vem até nós através de uma mulher.

CHEIA DE GRAÇA - Para ser a mãe de Cristo, Deus escolheu uma mulher santa e pura, cheia de graça. Por isso, como afirma o Concílio Vaticano II, na constituição “Lumen gentium”, Maria, “desde o primeiro instante de sua existência, é enriquecida com uma santidade surpreendente, absolutamente única” (LG 56). É esse o mistério que celebramos no dia 8 de dezembro: para ser digna Mãe do Verbo, Deus preservou Maria do pecado original e a fez cheia de graça, a fez imaculada desde sua concepção.

REMIDA POR CRISTO - A doutrina da santidade original de Nossa Senhora se firmou inicialmente no Oriente, por volta do século VI ou VII, daí passou para o Ocidente. No século XIII, Duns Scott, teólogo franciscano de inteligência brilhante, defendia que Maria havia sido concebida sem o pecado original, afirmando que ela foi remida por Cristo como todas as pessoas humanas, mas antes de contrair o pecado original, em previsão dos méritos do Redentor que lhe são aplicados também. 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Palavra de Vida - Dezembro

"A quantos, porém a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus." (Jo 1,12)

Eis a grande novidade anunciada e doada por Jesus à humanidade: a filiação divina, a possibilidade de nos tornamos filhos de Deus pela ação da graça.

Mas como e a quem é dada essa graça? " A quantos a acolheram" e a acolherão no decorrer dos séculos. É necessário acolhê-la na fé e no amor, acreditando em Jesus como nosso Salvador.

Mas procuremos entender mais profundamente o que significa ser filhos de Deus.

É suficiente olhar para Jesus, o filho de Deus, e para o seu relacionamento com o Pai: Jesus invoca seu Pai como o "pai nosso". Para Ele o pai era "Abbá", que significa papai, paizinho, a quem ele se dirigia com palavras de infinita confidência e incomensurável amor.

Porém, já quem tinha vindo à terra por nós, não se satisfaz em ficar apenas ele nessa condição privilegiada. Morrendo por nós, redimindo-nos, Ele nos tornou filhos de Deus, suas irmãs e seus irmãos, e deu também a nós, por meio do Espírito Santo, a possibilidade de sermos introduzidos no íntimo da trindade. De modo que também para nós se tornou possível aquela sua divida invocação: "Abbá, pai!" ( Mc 14,36; Rm 8;15 ), "papai, paizinho meu", nosso com tudo que ela representa, ou seja: certeza da sua proteção, segurança, abandono ao seu amor, consolações divinas, força, ardor; ardor que brota no coração de quem tem a certeza de ser amado.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pastoral Familiar Realiza Confraternização de Fim-de-Ano



No último domingo, dia 02, a Pastoral Familiar da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, reuniu seus membros e familiares para um almoço de confraternização. A comemoração ocorreu no Centro Comunitário Sagrado Coração de Jesus, e foi prestigiada por nosso pároco, Pe. Cícero Lenisvaldo Miranda.

Confira as fotos clicando aqui!

Os grupos e movimentos da nossa Paróquia podem contar com o espaço do Portal do Sagrado para a divulgação das fotos de suas confraternizações. Entre em contato conosco: através do e-mail: comunicacao.pascom@gmail.com

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Advento e Seu Significado




O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento, que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

 
O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.