Por Williams Manoel dos Santos
Dentro das festividades à Excelsa Padroeira de nossa Arquidiocese, um dos tema motivadores é a comemoração do Jubileu de Ouro do Concílio Vaticano II. Vamos conhecer mais sobre esse grande marco da Igreja de Cristo e que repercute em nossos dias atuais.
O Concílio Vaticano II, o 21º Concílio Ecumênico da Igreja Católica, foi convocado pelo Papa João XXIII, no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula “Humanae salutis”, e aberto no dia 11 de outubro de 1962. O beato João XXIII, que faleceu no dia 3 de junho de 1963, não pode encerrar os seus trabalho, que foi feito pelo seu sucessor, o Papa Paulo VI, no dia 8 de dezembro de 1965. Ele foi realizado em quatro sessões, e mais de duas mil pessoas participaram de seus trabalhos. O Concílio tem quatro constituições, nove decretos e três declarações. Em 1995, o Papa João Paulo II, o classificou de “um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo”.
Podemos nos questionar: mas o que é um Concílio? Um concílio ecumênico é uma reunião oficial de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir de deliberar sobre importantes questões doutrinais e pastorais (fé e moral). Suas decisões tem um valor muito especial e compromete a Igreja toda. Mas pode haver também Concílios, Nacionais, Províncias, Diocesanos. Entretanto, para estes, cabe melhor o termo Sínodo (syn: junto, odos: caminho), isto é, dialogar e procurar consensos para um caminhar unido e coeso da Igreja. Nos Atos dos Apóstolos 15,1-35, há informações sobre o primeiro Concílio Ecumênico da Igreja Cristã. Aconteceu em Jerusalém, apara questões da adaptações do cristianismo no mundo greco-romano, tão diferente do mundo judeu, onde nascera. O principiador deste renovador evento, João XXIII, olhava para a situação da própria Igreja e queria que o Concílio a levasse a uma profunda renovação, ao crescimento da fé católica, a aprofundar a sua autocompreensão, como povo de batizados, no qual todos têm a sua parte na missão recebida de Cristo. O Concílio deveria promover a renovação do clero, a ação missionária, a sua postura diante das outras igrejas cristãs e também da religiões não-cristãs. Os conceitos de renovação, dialogo e participação são fundamentais para a compreensão do Concílio Vaticano II. Queremos bendizer a Deus por ter suscitado esse sopro novo em sua Igreja e por todos os benefícios que colhemos ainda hoje
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