quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O Papa e O Natal


Em 2013, são Pedro estará entre nós! Tu es Petrus! Não é são Pedro da Galileia, que já morreu, ainda não ressuscitou, e se encontra no céu ou em “estado de céu”, conforme preferem alguns teólogos. Quando Jesus, há dois mil anos, fundou a Igreja católica e disse a Simão, o humilde pescador: Tu es Petrus et hanc super petram edificabo ecclesiam meam, não tinha em mente o divino fundador uma Igreja passageira, uma sociedade sincrônica e temporária. Com efeito, anelava nosso Senhor uma Igreja perene, a protrair-se pelos séculos dos séculos.

Bento XVI é o ducentésimo sexagésimo quarto sucessor de são Pedro. Quando, no ano vindouro, virmos e ouvirmos o papa em nosso torrão, jucundamente dir-lhe-emos: Tu es Petrus! São Pedro estará entre nós, a fim de confirmar-nos na indefectível fé em Cristo. Ubi Petrus, ibi Ecclesia!


Neste Natal de 2012, às vésperas da segunda vinda de Bento XVI ao Brasil, amemos Jesus-Deus-Criador numa das suas mais ataviadas criaturas: sua túnica inconsútil: a Igreja católica. Só na Igreja católica achamos o Jesus histórico. Achamo-lo, primeiramente, na eucaristia. Achamo-lo, também, nos outros sacramentos. Achamo-lo, ainda, no povo de Deus, sobretudo no rosto transfigurado dos pobres e inermes.

É fato inconteste que toda vinda do papa ao Brasil traz enormes benefícios espirituais. Em 2013, esperemos que o recrudescimento das vocações sacerdotais seja o grande presente de Deus para nosso país. 

Brasileiros precisamos de padres santos, ortodoxos, fiéis ao papa, ao bispo e ao magistério!


Rapazes que me leem, mirem Jesus menino na manjedoura, na simplicidade de um estábulo! É no presépio que reside a felicidade profunda e autêntica. Sejam, pois, generosos. Deem a vida fértil de vocês à humanidade, para a geração mística e mistagógica de pessoas felizes.


Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano. Autor do livro “A responsabilidade cristã na administração pública” (Paulus, 2011).

Fonte: http://www.zenit.org/article-32016?l=portuguese

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