Como amplamente divulgado pelos sites, na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou na última Sexta-feira Santa, 06/04, uma carta a todos os bispos do país, convocando para uma Vigília de Oração pela Vida às vésperas do julgamento.
Na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, a vigília será realizada amanhã, dia 10, à noite, na Matriz, junto com os homens que rezam o terço. A vigília será diante do Santíssimo Sacramento, após a celebração da Palavra realizada pelo Diácono. Todos são chamados a participar suplicando a Deus que o projeto que tenta legalizar o aborto de anencéfalos não seja aprovado.
Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...) Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis”.
O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade”.
A Nota é assinada pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB, por Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luiz, Vice Presidente da CNBB; e por Dom Leonardo Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília, Secretário Geral da CNBB. (SP)
Informações: http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=578545
Confira no site da Arquidiocese de Maceió a carta na íntegra!
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